O anúncio recente do tarifaço norte-americano contra as exportações brasileiras está impactando a economia nacional, já bastante retraída. Afinal, 50% de sobretaxa em produtos nacionais enviados aos EUA não é irrelevante.
As atenções agora se voltam para os desdobramentos no mercado nacional, e o Brasil tem muito em jogo, podendo sair fortalecido ao ganhar mais espaço no comércio global de alimentos. Acompanhe até o final e entenda!
Apesar da retórica protecionista, o efeito imediato do tarifaço é sentido dentro dos próprios Estados Unidos.
A inflação ao produtor subiu 0,9% de junho para julho, bem acima da projeção de 0,2%, segundo o Departamento do Trabalho dos EUA. Esse aumento pressiona toda a cadeia produtiva: desde a pecuária até o consumidor final.
Com custos mais altos para insumos, transporte e energia, os frigoríficos norte-americanos veem suas margens reduzirem rapidamente. Inevitavelmente, o preço da carne sobe nas prateleiras, atingindo diretamente o bolso do consumidor americano.
Na prática, o tarifaço não fortalece a competitividade dos EUA. Pelo contrário: encarece a produção interna e cria um ambiente de inflação que pesa sobre toda a economia.
O mês de julho de 2025 marcou um feito histórico para a pecuária brasileira. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), o país exportou 313 mil toneladas de carne bovina.
O número representa um crescimento de 17% em relação a julho de 2024. Em termos de receita, o desempenho foi ainda mais expressivo: US$ 1,6 bilhão, um salto de 48,4% no faturamento.
Esse resultado reforça a posição do Brasil como um dos maiores exportadores mundiais de carne bovina. A grande questão que fica é: esse ritmo de crescimento vai continuar após o tarifaço de 50%?
A resposta dependerá de fatores como a continuidade da demanda asiática, os impactos das políticas protecionistas em outros países e a capacidade do Brasil de manter sua competitividade sanitária.
Enquanto o “tarifaço” de Trump gera barreiras comerciais com os Estados Unidos, o Brasil tem reagido com estratégia: ampliar e diversificar os destinos da carne bovina.
O México, por exemplo, está absorvendo parte da demanda, tornando-se um dos principais destaques no cenário latino-americano. A União Europeia também aumentou significativamente as compras, com alta de 50% no volume exportado.
Além disso, regiões estratégicas, como Oriente Médio, Sudeste Asiático e Leste Europeu, vêm absorvendo parte da carne antes destinada ao mercado norte-americano.
Outro avanço relevante foi a autorização do Japão para a entrada de carne bovina proveniente dos estados do Sul do Brasil, uma conquista que ajudará a reduzir o impacto negativo do tarifaço.
Diante dos impactos do tarifaço norte-americano, o Governo Federal anunciou um pacote de R$ 30 bilhões destinado aos setores exportadores, com destaque para a cadeia da carne bovina.
A iniciativa busca preservar a competitividade do Brasil no mercado internacional e mitigar os efeitos da retração no comércio com os Estados Unidos. O pacote prevê:
Outra frente importante é o investimento em programas de promoção internacional, reforçando a imagem do Brasil como fornecedor confiável de alimentos de qualidade e com padrão sanitário reconhecido.
O setor de carnes vive um cenário de incerteza nos mercados nacional e internacional. Preços voláteis, barreiras comerciais e a busca por novos destinos de exportação tornam o desperdício algo inaceitável.
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O momento pode até parecer desafiador, mas também representa uma ponte para o crescimento. Investir em eficiência agora significa estar preparado para aproveitar cada oportunidade que surgir no futuro.
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