O aumento constante no preço da carne bovina tem desafiado não apenas o consumidor final, mas também quem vive da venda e do preparo desses produtos, especialmente açougues, casas de carne, charcutarias e mercados.
Quando a inflação está em alta, é comum que as vendas diminuam e que cortes de maior valor fiquem parados na vitrine. No entanto, com o treinamento estratégico da equipe, é possível transformar esse cenário desafiador em uma oportunidade.
A chave está em ensinar o time a sugerir cortes alternativos, de preço mais acessível, mas com sabor e rendimento equivalentes.
Porém, a recomendação do açougueiro precisa ser técnica, demonstrar conhecimento e, sobretudo, refletir uma postura consultiva na hora de atender o cliente. É sobre isso que vamos falar aqui. Acompanhe!
De acordo com o IBGE, a carne bovina ficou 22,17% mais cara em 2025 e as previsões econômicas indicam que os preços vão continuar subindo em 2026.
Quando o preço da carne sobe, o consumidor tende a reduzir o consumo ou buscar opções mais baratas. O problema é que muitos não sabem quais cortes podem substituir o que costumam comprar.
É aqui que o açougueiro pode se destacar: ele deixa de ser apenas quem pesa a carne e se torna um consultor de confiança.
Mas isso só acontece quando há preparo. Uma equipe bem treinada entende o comportamento do cliente, identifica sinais de hesitação e oferece recomendações, não apenas promoções.
Treinar a equipe para sugerir cortes alternativos não é apenas ensinar nomes diferentes de cortes. É criar um repertório que envolva:
Por exemplo: se o cliente está acostumado a comprar picanha, mas o preço subiu, o açougueiro pode sugerir alcatra, coxão mole ou o coxão duro, explicando como preparar cada um para obter maciez e sabor semelhantes.
Essa abordagem aumenta a confiança e fideliza o cliente.
Uma das maiores dificuldades dos açougueiros é não saber o que dizer além do preço. Por isso, o treinamento deve incluir noções básicas de preparo e harmonização:
Essas informações fazem o profissional se sentir mais seguro e criam uma experiência de compra muito mais completa.
O cliente sente que está sendo orientado por alguém que entende de carne, e não apenas por um vendedor.
Um corte de segunda não é sinônimo de carne inferior, e sim uma questão de preparo e técnica. A seguir, veja exemplos práticos de cortes alternativos que podem ser sugeridos.
O acém é um corte versátil, saboroso e com fibras longas que o tornam ideal para cozidos e ensopados. Quando bem preparado, pode substituir o patinho com economia e ótimo resultado.
Mais barata e muito suculenta, a paleta é perfeita para preparos de cocção lenta. É uma excelente opção para o cliente que busca rendimento e sabor. Esse corte pode ser ingrediente de ensopados, recheios ou assados no forno com legumes.
Com sabor marcante e bom marmoreio, a fraldinha é uma recomendação para churrascos e grelhados. Quando bem fatiada no sentido correto das fibras, oferece maciez e suculência.
Embora tenha mais colágeno e gordura, o peito, quando bem cozido, resulta em carnes extremamente saborosas e macias. O corte pode ser desfiado para sanduíches ou aparecer em cozidos tradicionais.
O músculo é um corte subestimado, mas extremamente saboroso. É ideal para quem quer economizar e ainda preparar pratos nutritivos e encorpados.
Nos períodos de carne cara, o açougue pode aproveitar cortes como acém, paleta e peito, que, combinados em diferentes proporções, criam blends saborosos e de ótimo custo-benefício.
Misturar acém com peito bovino para um hambúrguer suculento, processado duas vezes no Moedor de Carnes para melhor textura e padronização.

Nem todo consumidor busca o mesmo resultado. Alguns valorizam o sabor, outros priorizam o custo-benefício ou a praticidade. Por isso, parte do treinamento deve ser voltada para identificar o perfil de quem está comprando.
Acompanhe os próximos tópicos.
Quer o corte que sempre compra, mas está sentindo o peso no bolso. Oriente-o para substituições próximas, com argumentos de economia e sabor.
Gosta de experimentar. Aproveite para apresentar cortes menos conhecidos, como o acém em bifes finos ou o fraldão para churrasco.
Busca praticidade e pode até colocar o preço em segundo plano. Mostre opções já porcionadas, com preparo rápido. Contar com um equipamento para cortar peças ajuda a atender esse perfil de cliente.
Além do treinamento humano, a estrutura também influencia a eficiência da equipe.
Soluções como os Misturadores de Carnes ajudam a aproveitar melhor cada corte, transformando sobras em produtos de alto valor agregado, como hambúrgueres, almôndegas e linguiças artesanais.
Ao demonstrar para a equipe que a empresa investe em tecnologia e qualidade, o gestor reforça a importância do trabalho bem feito e aumenta o engajamento interno, o que vai se refletir em vendas.
Invista em treinamentos e equipamentos eficientes para a sua equipe entregar o melhor corte ao consumidor.
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