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Alimentos embutidos: você sabe o que a legislação diz sobre eles?

Alimentos embutidos: você sabe o que a legislação diz sobre eles?

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Os alimentos embutidos fazem parte do dia a dia dos brasileiros. No entanto, sua produção e comercialização exigem o cumprimento de uma série de normas sanitárias e legais. 

Se você atua com a produção de embutidos, continue lendo para entender o que a legislação brasileira estabelece sobre esses produtos.

Além disso, vai entender como máquinas elétricas para preencher embutidos ajudam a atender a esses requerimentos, de modo a garantir conformidade com a legislação. Acompanhe!

 

O sabor você já conhece, mas o que, de fato, caracteriza um embutido?

 

Alimentos embutidos são produtos de origem animal, geralmente feitos a partir de carnes moídas ou picadas, temperadas e acondicionadas em envoltórios naturais ou artificiais, conhecidos como tripas. 

Esses produtos passam por processos de cozimento, cura, fermentação ou defumação, o que contribui para sua conservação e sabor intenso.

 

Embutidos e processados: existe diferença?

 

Existe, sim, uma diferença relevante. Os alimentos processados são alterados industrialmente e contêm muitos ingredientes artificiais em sua composição, como corantes, aromatizantes e emulsificantes.

Já os embutidos artesanais, embora também passem por processamento, preservam uma composição mais natural.

Apesar de muitas vezes associados a alimentos industrializados, os embutidos artesanais são uma opção mais saudável.

Produzidos com ingredientes naturais, os embutidos priorizam a qualidade da matéria-prima, o controle do processo produtivo e o respeito às boas práticas de fabricação.

 

Alimentos embutidos consumidos no Brasil: conheça as opções mais populares

 

O Brasil possui uma rica diversidade de embutidos, muitos deles com forte influência das tradições europeias adaptadas aos ingredientes e sabores locais. Abaixo, conheça opções populares:

 

  • Linguiça toscana: muito apreciada nas regiões Sudeste e Sul;
  • Calabresa: popular em todo o país, aparece em feijoadas, farofas e pizzas;
  • Salame: comum em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, pela influência italiana;
  • Paio: apreciado em Minas Gerais e na culinária tradicional brasileira;
  • Morcela: usada em pratos regionais do interior catarinense e gaúcho;
  • Copa: popular no Sul e Sudeste, está ganhando popularidade em tábuas de frios.

 

A mortadela artesanal, feita com cortes mais nobres e menos aditivos, também merece destaque. Embora muito associada à indústria, a versão gourmet tem conquistado consumidores, especialmente nos grandes centros urbanos.

 

Legislação brasileira para alimentos embutidos: o que é exigido?

 

A produção e comercialização de alimentos embutidos no Brasil seguem uma série de exigências legais para garantir a qualidade, segurança sanitária e rastreabilidade dos produtos. 

As normas, descritas abaixo, estão previstas nos regulamentos do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

 

  • Fabricação com segurança alimentar

As indústrias de embutidos necessitam adotar procedimentos de higiene, controle de temperatura, manejo de resíduos e rastreabilidade da matéria-prima.

Esse conjunto de medidas foi estabelecido pela ANVISA, órgão que protege o consumidor do risco de contaminação cruzada no consumo de produtos alimentícios.

 

  • Registro do estabelecimento e do produto

Todo produtor de embutidos precisa estar registrado em um dos sistemas de inspeção sanitária:

  • SIF (Serviço de Inspeção Federal) – para venda em todo o território nacional;
  • SIE (Serviço de Inspeção Estadual) – para comercialização dentro do estado;
  • SIM (Serviço de Inspeção Municipal) – válido apenas no município de origem;
  • Selo Arte – válido para comercialização de produtos artesanais em todo o país.

 

Os Estados, Distrito Federal, Municípios e consórcios municipais têm a possibilidade de unificar seus Serviços de Inspeção, ao aderir ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI - POA).

Para isso, basta se cadastrar no Sistema de Gestão de Serviços de Inspeção (e-Sisbi) e comprovar que possuem estrutura e capacidade técnica para realizar o controle sanitário de produtos de origem animal com o mesmo nível de exigência adotado pelo MAPA.

 

  • Controle do uso de aditivos

A legislação do MAPA, em parceria com o Ministério da Saúde, limita o uso de conservantes, corantes e realçadores de sabor.

Nitrito e nitrato, os sais de cura, por exemplo, são permitidos em quantidades específicas e devem estar declarados no rótulo.

 

  • Responsabilidade técnica

Na agroindústria, a produção deve ser acompanhada por um responsável técnico, geralmente um Engenheiro de Alimentos, que garante o cumprimento das normas sanitárias e de qualidade do MAPA e da ANVISA.

Essas exigências são urgentes para evitar contaminações, fraudes e garantir a confiança do consumidor.

 

Rotulagem de alimentos embutidos: o que deve constar na embalagem do produto?

 

Na comercialização de alimentos, a informação deve ser sempre transparente. Por isso, os rótulos de embutidos devem conter:

  • Nome do produto (claro, sem ambiguidade);
  • Ingredientes em ordem decrescente de quantidade;
  • Aditivos utilizados com sua função;
  • Data de fabricação e validade (em destaque);
  • Informações nutricionais por porção;
  • Número do registro do produto no órgão competente;
  • Selo de inspeção sanitária;
  • Modo de conservação;
  • Origem e contato do fabricante.

 

Além disso, a declaração de ingredientes que possam causar alergias, como o próprio nitrito e nitrato (sal de cura), é obrigatória.

 

Como as máquinas automatizadas ajudam a atender à legislação?

Produção artesanal de salames.

 

A legislação brasileira para embutidos exige padrões rigorosos de higiene, controle de contaminação, além dos altos padrões de qualidade.

As máquinas automáticas para preencher embutidos são projetadas para oferecer exatamente tudo isso e muito mais:

  • Precisão no enchimento, com padronização no tamanho e peso;
  • Estrutura em Aço Inox 304, material que ajuda a cumprir normas sanitárias;
  • Facilidade na limpeza, sem acúmulo de resíduos, para mais segurança alimentar;
  • Alívio na rotina de quem atua nessas indústrias.

Utilizar equipamentos robustos mostra um compromisso com a profissionalização da produção, independente do tamanho, o que fortalece a imagem do negócio frente a consumidores, mercados e órgãos fiscalizadores.

Quer garantir segurança, padronização e conformidade legal na produção de embutidos?

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